Solução: Conhecimento: porque aprendemos a respeitar aquilo que conhecemos.

Português, 1a Prova- Crônicas

sábado, 13 de março de 2010
Oii! Que bom vê-los de novo!
Aqui vai o conteúdo para a Prova de Português do dia 15/03

CRÔNICAS
  • Olha só, aqui vai o texto da página 3.
O coelho e o cachorro
De vez em quando, surgem umas histórias que todos que contam juram ser verdade e até dizem que têm primo que conheceu a vizinha da sobrinha da pessoa da qual aconteceu o caso.
Agora pintou uma nova. Simplesmente Genial. Quem me contou garante que aconteceu na Granja Viana, bairro de classe média alta em São Paulo, semana passada.
Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O doido comprou um Pastor Alemão. Papo de vizinho:
-- Mas ele vai comer o meu coelho.
-- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso foi na sexta-feira. No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família e a família tomavam um lanche, quando entra o Pastor Alemão na cozinha. Pasmo.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto. Quase mataram o cachorro.
-- O vizinho estava certo... E agora meu deus?
-- E agora?
A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro rosnando lá fora, lambendo as pancadas.
-- Já pensaram como vão ficar as crianças?
-- E você cala a boca.
Não se sabe exatamente de quem foi a ideia, mas era infalível. Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e coloca na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas como convém um coelho cardíaco.
Umas três horas depois, eles ouvem a vizinhança chegar. Notam o alarido e os gritos das crianças. Descobriram! Não deu cinco minutos e o dono d coelho vaio bater á porta. Branco, lívido, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
-- O que foi? Que cara é essa?
-- O coelho... O coelho...
-- O quê que tem o coelho?
-- Morreu!
Todos:
-- Morreu? Inda hoje parecia tão bem...
-- Morreu na sexta- feira!
-- Na sexta?
-- Foi. Antes de a gente viajar, as crianças enterraram ele no fundo do quintal!
A história termina aqui, neste domingo de Páscoa, de noite. O que aconteceu depois não interessa. Nem ninguém sabe.
Mas o personagem que mais me cativa nessa história toda, o protagonista da história, é o cachorro.
Imaginem o pobre do cachorro que, desde sexta-feira procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho. Depois de muito farejar, descobre o corpo. Morto. Enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos. Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar porrada de tudo quanto é lado.
O cachorro é o herói. O bandido é o dono do cachorro. O ser humano. Sim, nós mesmos, que não pensamos duas vezes. Para nós, o cachorro é o irracional, o assassino confesso. E o homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a hipocrisia, o animal desconfiado que tem dentro de nós.
Julgamos os outros pela aparência, mesmo que tenhamos que deixar esta aparência como melhor nos convier. Maquiada.
Coitado do cachorro. Coitado do dono do cachorro. Coitados de nós, animais racionais.
  • E essa foi a história da pagina 3.
O que você acabou de ler, na verdade é uma crônica.
O que são crônicas? São textos curtos que têm a intenção de mostrar o que há de especial em um evento cotidiano.
  • Um lembrete: Vocês devem estudar bastante as perguntas da página 7. E principalmente, estudem os significados das palavras na página 4.
Mas pode deixar que eu dou uma força (:
Vamos começar pelas palavras:
  • Escorraçar: Machucar, enxotar.
  • Estraçalhar: Destruir, arrebentar.
  • Hipocrisia: Falsidade
  • Infalível: Não tem erro
  • Lívido: Extremamente pálido.
Pois é, gente! Agora o negócio é estudar a apostila. Eu adoraria ajudar, mas não ia fazer diferença porque agora tudo o que temos que estudar está na apostila :'(
E o que vai ajudar vocês a estudar mesmo sobre as crônicas são as perguntas que vocês responderam até a página 11 da apostila.
Desculpq por não ter ajudado ta?
Estudem bastante! )':

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